♣ Conheça a Pedra da Gávea, um dos atrativos naturais do Rio de Janeiro mais famosos. Temida pela sua dificuldade e trecho de escalada, sua trilha reservas histórias e mistérios até hoje não desvendados.
A Pedra da Gávea faz parte do Parque Nacional da Tijuca (PNT) — Parna Tijuca para os mais íntimos — unidade de conservação do país com maior número de visitante por ano em todo o Brasil. É considerado o maior monólito (um único bloco de rocha) à beira-mar do mundo e pode ser visto de diversos lugares distantes como Petrópolis e Ilha Grande.
♦ Tudo sobre a trilha da Pedra da Gávea
» Onde começa a trilha da Pedra da Gávea
Se estiver de carro, clique aqui. Esse link abrirá seu aplicativo de navegação com a rota já programada para entrada do parque, de onde inicia a trilha. O local faz parte do Parque Nacional da Tijuca, no setor Pedra da Gávea/Pedra Bonita (caso não tenha aplicativos para essa finalidade, recomendo baixar Waze ou Google Maps).
O acesso ao local é por dentro de um condomínio com portão (basta pedir para abrir caso esteja fechado), por uma estrada de asfalto íngreme e sinuosa. No local tem estacionamento. Porém, há poucas vagas, então costuma lotar. Se estiver muito cheio procure vaga na parte mais baixa da ladeira e caminhe até a entrada do parque.
Para quem for utilizar o transporte público, recomendo o aplicativo MOOVIT, que apresenta as melhores linhas e rotas. Para acessar o aplicativo direto nessa rota, clique aqui. Quem for de ônibus terá que saltar na Barrinha ou no ponto em frente a igreja, dependendo de onde vier e caminhar até lá.
Na guarita de entrada tem que assinar um termo de responsabilidade antes de entrar (exceto para quem vai somente até a cachoeira). Fique atento ao horário de funcionamento do parque, que varia conforme a época. Quem for fazer a trilha da Pedra da Gávea só pode começar até às 14h00!!!
» Como fazer a trilha da Pedra da Gávea
Localização (link clicável) Estacionamento da Pedra da Gávea Distância total 5,5 km Duração total 4h 30min Elevação máxima 844 metros Nível de Dificuldade Difícil
Essa trilha é a mesma que leva até a Cachoeira da Pedra da Gávea e Garganta do Céu. A trilha é uma das mais difíceis do Rio de Janeiro, no entanto, é um dos visuais mais bonitos de toda a cidade. Praticantes de escalada, rapel, atletas e trilheiros costumam acordar cedo aos finais de semana pra encarar esse desafio.
Após assinar o termo e entrar na trilha, não tem erro. A primeira parte da trilha consiste numa subida leve por uma estradinha de pedra. Em menos de 20 minutos você chega à bifurcação com uma placa sinalizando “cachoeira” numa trilha que desce à direita. Ali fica a Cachoeira da Pedra da Gávea, que só costuma ter bastante água na época de chuva.
Mais para frente tem outra bifurcação por uma trilha à direita que leva em direção ao córrego. Essa trilha é uma subida alternativa para o topo da Pedra da Gávea, pelo Pico dos Quatro, passando pela Garganta do Céu. Como esse trecho demanda utilização de equipamento de escalada, como corda e mosquetão, não entrarei em detalhes sobre ela. Mas se quiser conhecer o caminho, acesse o artigo da Garganta do Céu, que lá explico melhor como fazer para chegar até o topo da Pedra da Gávea por lá.
Para seguir a trilha principal basta continuar sempre em frente. A trilha vai se tornar uma subida sinuosa. É um caminho mais longo e exposto ao Sol, mas muito bem sinalizado e cheio de mirantes. A trilha é bem cansativa, oscilando entre subidas e descidas em meio a galhos e pedras, partes com auxílio de cabo e grampos presos à rocha e partes de caminhada leve.
O destaque nessa trilha fica para famosa e temida “carrasqueira”, um paredão íngreme já bem próximo ao topo, onde é preciso escalar tanto para subir quanto para descer. Passada essa parte mais complicada, logo chegamos ao platô da Pedra da Gávea. Lá é enorme, com diversas perspectivas diferente para observar o visual. Além do visual, vale a pena percorrer todas a extensão do cume e conhecer a famosa “cadeirinha” de onde as pessoas tiram fotos se pendurando.
Lá de cima, você tem uma visão panorâmica da cidade, com a Pedra Bonita e Agulhinha da Gávea logo à frente, Morro do Corcovado, Morro dos Cabritos, Morro da Urca e Morro Dois Irmãos um pouco mais distantes e, mais à esquerda, o Pico da Tijuca.
♦ Mapa / GPS
SEGUIR ESSA TRILHA PELO WIKILOC ou BAIXAR O ARQUIVO .GPX
♦ Curiosidades sobre o Parque Nacional da Tijuca
→ O Parque Nacional da Tijuca (PNT) é divido em 4 (quatro) setores: Setor Floresta da Tijuca, Setor Serra da Carioca, Setor Pedra Bonita/Pedra da Gávea e o Setor Pretos Forros/Covanca;
→ O Setor Floresta da Tijuca é composto pela Floresta da Tijuca, uma das maiores florestas urbanas do mundo. São diversos atrativos naturais, dentre eles o Pico da Tijuca, segundo maior pico da cidade, o Bico do Papagaio, a Cachoeira das Almas, o Circuito das Grutas entre outros;
→ O Setor Serra da Carioca é composto pelas Paineiras (Mesa do Imperador, Vista Chinesa, Cachoeiras do Horto, Cachoeira dos Primatas, etc), Parque Lage e Morro do Corcovado, base da estátua do Cristo Redentor – uma das sete maravilhas do mundo;
→ O Setor Pedra Bonita/ Pedra da Gávea é composto pela Pedra da Gávea, maior monólito (montanha constituída por uma única e maciça pedra ou rocha) à beira mar do mundo, Cachoeira da Pedra da Gávea, Pedra Bonita e Agulhinha da Gávea;
→ O Setor Pretos Forros / Covanca ainda não tem estrutura para visitação e, por estar em zona de recuperação, não está disponível para visitação;
→ O Parque possui um programa de voluntariado que permite que suas estruturas se mantenham sempre bem conservadas para a visitação. SEJA UM VOLUNTÁRIO no PNT;
→ Caso queira ajudar, mas não possua tempo disponível, SEJA UM AMIGO DO PARQUE;
→ Para maiores informações, acesse o site oficial do Parque Nacional da Tijuca
♦ Orientações
- Animais domésticos não pertencem à fauna silvestre e devem permanecer fora dos limites do Parque;
- Alimentar a fauna é prejudicial para a preservação das espécies
- O fogo pode causar destruição e oferece perigo;
- Deposite seu lixo em local apropriado ou o leve de volta para casa;
- Oferendas religiosas se deixadas no Parque, poluem os rios, sujam a mata e afetam os animais;
- Os banhos de cachoeira são permitidos somente nas cachoeiras do Horto (Quebra, Chuveiro, Primatas), na cachoeira das Almas (no setor Floresta) e duchas das Paineiras;
- Atalhos causam erosão. Utilize a trilha oficial;
- O uso de bicicletas só é permitido nas vias asfaltadas ou nas trilhas de Mountain Bike;
- O pernoite só é permitido, em casos especiais, mediante autorização;
- Caminhões, ônibus de grande porte e carros de auto-escola devem usar outra rota;
- É necessária autorização da administração do Parque para realizar filmagens de cunho comercial, jornalístico, bem como eventos e produções de qualquer outra natureza;
- A utilização de equipamentos e instrumentos sonoros afeta o ecossistema, sendo permitida somente mediante autorização;
- Para comercialização de produtos no PNT é necessária autorização da administração;
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Espero que tenha curtido o post e tirado suas dúvidas sobre essa trilha. Se tiver mais dúvidas, fique à vontade para comentar aqui no post! Um grande abraço e que nossos caminhos se cruzem pelas trilhas da vida!
1 comentário
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