Endereço | Floresta da Tijuca, Alto da Boa Vista - RJ |
Distância Total | 4 km |
Tempo Total | 2 horas |
Nível do Trajeto | Leve |
♦ Como chegar à Floresta da Tijuca
- O Circuito das Grutas e Ruínas fica dentro da Floresta da Tijuca, que faz parte do Parque Nacional da Tijuca (PNT).
»Carro
- Clique em “floresta da tijuca” para ser direcionado para o mapa do google;
»Transporte Público
- Clique Aqui para ser direcionado para o Moovit, site com as melhores linhas e rotas de transporte público;
♦ O Circuito das Grutas
- Já dentro da Floresta da Tijuca, suba pela estrada de asfalto até chegar ao Restaurante “A Floresta”;
- No lado oposto ao estacionamento do restaurante, do outro lado da estrada;
- Basta se guiar pela placa indicando “Circuito das Grutas“ (foto abaixo);
- A trilha que percorre o circuito se chama Caminho das Grutas;
»Ruínas do Sítio Midosi
- Logo no início do Caminho das Grutas tem uma bifurcação que possibilita ao visitante conhecer as ruínas do Sítio Midosi (foto abaixo);
- Trata-se de um desvio “bate-volta’ que dura somente 5 minutos. Vale a pena;
- Breve história: “O Sítio Midosi, do cafeicultor francês Guilherme Midosi, foi a propriedade de café que durante mais tempo produziu o grão nas áreas do atual Setor Floresta do Parque Nacional da Tijuca. Na época em que começou o processo de reflorestamento, este sítio serviu para que o Major Archer se estabelecesse na casa grande e seus seis escravos, na senzala. Também foi ali que Archer criou o primeiro horto florestal para produção das mudas que iria utilizar no replantio. Alguns vestígios da casa, as muralhas e o largo para secagem do café ainda podem ser observados nessa área“;
»Gruta do Belmiro
- .Após curta caminhada, cruzando a Estrada dos Picos e a Estrada Major Archer, avista-se a placa da Gruta do Belmiro* – homenagem a um cafeicultor local que ajudou no reflorestamento local;
- A entrada da gruta é estreita e seu interior pequeno, mas vale a pena encarar uma subida ao lado dela pra admirar a paisagem (foto abaixo);
»Gruta do Archer
- Retornando à trilha principal, basta seguir por alguns minutos que, em pouco tempo, já dá pra ver a entrada da Gruta do Archer* – nome em homenagem ao Major Archer que promoveu o reflorestamento do parque;
- O interior da gruta é gelado e úmido. Na parte de trás dela tem uma grande abertura com um belo visual da floresta (foto abaixo);
»Gruta dos Morcegos e Gruta Bernardo de Oliveira
- Continue pela trilha, sempre se guiando pelas placas;
- Mais a frente, a sinalização indica o caminho para duas grutas: Gruta dos Morcegos* e Gruta Bernardo de Oliveira (fotos abaixo);
- Esse caminho leva a um enorme paredão rochoso, utilizado para prática de escalada, chamado Campo Escola 2000;
- A Gruta do Bernardo de Oliveira.- homenagem a um cafeicultor local que ajudou no reflorestamento local – é bem pequena e sem graça;
- No entanto, a Gruta dos Morcegos* é muito interessante. Seu teto ultrapassa os 20 metros de altura, sua largura atinge 15 metros e podemos caminhar por 100 metros até atingir o seu final. Essas dimensões garantem à Gruta o título de segunda maior gruta de gnaisse do Brasil (foto abaixo);
- Gruta Bernado de Oliveira
- Gruta do Morcegos
»Gruta Gabriela
- Novamente retomando o caminho principal e, logo após cruzar o Rio do Archer (ponto de descanso), está a próxima atração: a Gruta Gabriela* (foto abaixo);
- A Gruta não tem nada de especial, mas serve de ponto de referência para quem segue para a Cascata Diamantina;
»Ruínas do Sítio Humaitá e Fazenda
- Subindo por uma trilha sinuosa à esquerda da Gruta Gabriela, diante de uma bifurcação, há três escolhas a se fazer:
- Para a direita, você segue em direção à Cascata Diamantina. Ignore;
- Para seguir para as Ruínas do Sítio Humaitá* (foto abaixo), continue pela trilha que continua subindo o morro até chegar a umas ruínas;
- Breve história: “O sítio do Humaitá foi comprado em 1850 pelo Barão de Bom Retiro para seu único filho, que viveu ali por alguns anos. Com a Guerra do Paraguai, este se alistou no exército brasileiro e partiu para o combate, morrendo na batalha do Humaitá. Este episódio afetou profundamente o Barão, que em homenagem ao filho conseguiu mudar o nome do sítio, que a esta altura já estava desapropriado para fins do reflorestamento. Em 1996, boa parte da edificação que ainda se encontrava bem preservada, desabou com o forte temporal da época, restando apenas o conjunto de ruínas que vemos hoje”
»Ruínas da Fazenda
- Retorne para a bifurcação, agora seguindo pelo caminho que desce (à direita de quem vem das ruínas do sítio humaitá) até chegar à Estrada Major Archer, por onde passam carros;
- Desca pelo asfalto até chegar uma estrada de terra, bem ampla, à direita;
- Essa trilha leva às Ruínas da Fazenda* e Bosque dos Eucaliptos* (foto abaixo);
- Breve história: “Esta Fazenda pertenceu ao Visconde de Asseca até 1867, quando foi desapropriada para o reflorestamento e passou a abrigar Luíz Fernandes, dedicado funcionário, que auxiliou Magalhães Castro, sobrinho do Barão do Bom Retiro a continuar o trabalho de reflorestamento no final do século XIX. Com o início da República, Magalhães foi convidado a administrar a floresta e, entre 1890 e 1894, deu continuidade ao reflorestamento. A casa, que foi cenário do filme “Inocência”, desabou nas chuvas de 1996 e hoje encontra-se em ruínas”
»Gruta Paulo e Virgínia
- Volte pelo mesmo caminho, mas agora seguindo pela Estrada Major Archer, em sentido contrário aos carros, passando pela Vista do Almirante*, mirante voltado de frente para a face da Pedra da Gávea* (foto abaixo);
- A Gruta Paulo e Virgínia – nome dado em homenagem a personagens literários – fica na beira da estrada, próximo a uma ponte, de frente para a escadaria que leva até a Cascata da Baronesa;
- A gruta é pequena, mas conta com um amplo espaço no entorno onde foram colocadas mesas e cadeiras para os visitantes. No entanto, essa facilidade de acesso traz uma série de aspectos negativos, como sujeira e pichações (foto abaixo);
- Para retornar ao Restaurante “A Floresta”, ponto inicial do circuito, continue subindo pela estrada por mais algum tempo;
- Gruta Paulo e Virgínia
- Mirante Vista do Almirante
♦ Mapa
♦ Curiosidades sobre o Parque Nacional da Tijuca
→ O Parque Nacional da Tijuca (PNT) é divido em 4 (quatro) setores: Setor Floresta da Tijuca, Setor Serra da Carioca, Setor Pedra Bonita/Pedra da Gávea e o Setor Pretos Forros/Covanca;
→ O Setor Floresta da Tijuca é composto pela Floresta da Tijuca, uma das maiore florestas urbanas do mundo. São diversos atrativos naturais, dentre eles o Pico da Tijuca, segundo maior pico da cidade, o Bico do Papagaio, a Cachoeira das Almas, o Circuito das Grutas entre outros;
→ O Setor Serra da Carioca é composto pelas Paineiras (Mesa do Imperador, Vista Chinesa, Cachoeiras do Horto, Cachoeira dos Primatas, etc), Parque Lage e Morro do Corcovado, base da estátua do Cristo Redentor* – uma das sete maravilhas do mundo;
→ O Setor Pedra Bonita/ Pedra da Gávea é composto pela Pedra da Gávea, maior monólito (montanha constituída por uma única e maciça pedra ou rocha) à beira mar do mundo, Cachoeira da Pedra da Gávea, Pedra Bonita e Agulhinha da Gávea;
→ O Setor Pretos Forros / Covanca ainda não tem estrutura para visitação e, por estar em zona de recuperação, não está disponível para visitação;
→ Os setores do Parque Nacional da Tijuca abrem diariamente das 8h às 17h (exceto Cristo do Redentor e Parque Lage que fecham às 18h);
[…] Circuito das Grutas e Ruínas […]